Semana de Mobilização dos Servidores Públicos Federais na luta contra a PEC 32, pelo fim da EC 95 e pelo reajuste de 19,99% nos salários de todo o funcionalismo público


Boletim n. 2 



Bom dia professoras e professores da UFSB,


Nosso colega, o  professor Luiz Henrique Lemos Silveira, representando a SINDIUFSB na Semana de Mobilização dos SPF,  tem nos enviado fotos e informes da mobilização em Brasília. Ontem foi o dia de  uma vigília diante do Ministério da Economia junto com as demais entidades, pelo reajuste unificado de 19,99% para todas/os as/os servidoras/es públicas/os.


Hoje, dia 29 de março, está havendo uma grande mobilização diante do MEC, com uma vigília prevista para durar até às 17hs, reunindo várias entidades. Os manifestantes cobram a investigação  do esquema de corrupção do “Gabinete Paralelo” do MEC e o envolvimento do presidente da República, diretamente citado no áudio vazado pelo jornal Folha de São Paulo. A demissão do Ministro da Educação Milton Ribeiro é a 4ª deste governo, e se deve ao escândalo já chamado de "Bolsolão do MEC", em que se apura que, com recursos do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação -,  prefeituras ligadas a pastores evangélicos e ao chamado bloco do Centrão estariam sendo favorecidas com mais recursos na educação. O primeiro ministro da Educação sob Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, foi demitido em abril de 2019, pouco mais de um ano depois de assumir, após propor revisões em livros didáticos, mudando a forma como o golpe de 1964 e a ditadura militar seriam ensinados. Abraham Weintraub, o segundo ministro, deixou o cargo após a crise causada por suas declarações contra ministros do STF, sobretudo quando, em reunião ministerial em 22 de abril de 2020, declarou: "'Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF". Antes de Milton Ribeiro, o último ministro ficou apenas cinco dias no cargo: Carlos Decotelli, nomeado em junho de 2020. Este pediu demissão quando vieram à tona denúncias de irregularidades em seu currículo lattes.


Lembramos que o Enem teve menos de 3,5 milhões de inscritos em sua edição de 2021, o número mais baixo desde 2005, sendo que já chegou a ter 8,7 milhões de participantes. Além disso, o Inep, órgão do MEC que prepara a prova do Enem, passa por uma grave crise desde as denúncias de tentativas de interferência do governo federal no conteúdo das questões e de assédio moral contra servidores, no final do ano passado. 


Além desta programação, junto com as/os professores, representantes do MTST e das demais entidades, nosso colega Luiz Henrique estará em vigília tardes e noites, diante do Ministério da Economia, e por 3 dias, reforçando ainda mais a luta contra a EC 95, pelo reajuste unificado e contra a pec 32!


Educação não é mercadoria!

Pela educação pública, gratuita e de qualidade!

Pelo reajuste salarial de todos os servidores públicos federais de 19,99%!

Contra a PEC 32!

Pelo fim da EC 95!


A SINDIUFSB está em Brasília!



Foto 1 


Foto 2